domingo, 24 de outubro de 2010

OS JOGOS NA ESCOLA

  "Na nossa sala temos sempre jogos, alguns adquiridos por mim, outros que as crianças trouxeram no inicio do ano letivo, a escola fornece alguns e outros que construímos na aula. Jogamos memória do alfabeto, de palavras e desenhos, números e quantidades, bingo, vareta, dominó. Todos os dias têm um momento de jogo e as crianças gostam muito. Brincamos de Cabra Cega, coloco um pano nos olhos de uma criança e ele tem que meter a mão num saco com letras ou números, e ele através do tato têm que dizer que letra ou número é o que está em sua mão, falar palavras que comecem com essa letra, esse é um momento de prazer e alegria e estão aprendendo sem ser aquela aula tradicional."

Fórum da disciplina de Ludicidade e Educação. Disciplina cursada em 2007/2.

Enquanto a criança brinca, coisas muito sérias acontecem. É ela quem dá sentido ao brincar e, através desse brincar incorpora constantemente aprendizagens flexíveis, não quantificáveis e das quais pode dar conta. Esses momentos são importantes e se constituem aos olhos de um observador atento, em oportunidades preciosas nas quais aprende-se, de maneira significativa sobre a construção de inteligência da criança, do seu conhecimento, da sua forma de penar o mundo e da sua felicidade.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Releituras que contribuem para o meu TCC

 Conhecimento é tudo o que é passado através da família, igreja. Escola. Ele se dá na interação com o outro.  Aprendizagem ocorre no momento que existe uma motivação, um querer, uma vontade, um estímulo. Deverá ser de acordo com o que o sujeito gostaria de aprender, com autonomia, ir em busca do conhecimento que ele quizesse aprender, sem imposições. Reflexões Após as leituras dos textos indicados, considero que nenhum aluno chega à escola sem já ter aprendido muitas coisas, que lhe são passado pela sua própria família, e o papel do professor é estimular essa aprendizagem a interagir com outros desafios e a dar-lhes significado, ampliando a rede do saber por meio de habilidades operatórias. É importante conhecer a psicologia da criança para fazer a escolha pedagógica. O conhecimento não é dado, simplesmente, pela hereditariedade, tampouco provém do mundo por força de uma cópia. Ao contrário, resulta de uma síntese das relações do sujeito com o seu mundo, através da ação. Se o conhecimento é resultado da ação do sujeito sobre o mundo, os métodos pedagógicos não podem resumir-se a transmissões verbais. Para Piaget é na relação com o meio que criança se desenvolve, construindo e reconstruindo suas hipóteses sobre o mundo que a cerca. Os estudos da psicologia baseados em uma visão histórica e social dos processos de desenvolvimento infantil apontam que o brincar é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendizagem

terça-feira, 12 de outubro de 2010

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELA MATEMÁTICA

Atividade 3 Espaço e Forma Aproveitando a semana do Meio Ambiente, vimos quanto uma pessoa produz de lixo por dia de 800g a 1000g. Falando sobre as embalagens resolvemos usar as embalagens que lembram as figuras geométricas. Pintamos e deixamos amostra na sala com seus nomes: PARALELEPÍPEDO = caixa de leite e de bombom CILINDRO = rolo de papel higiênico e de guardanapos de papel CUBO = nova caixa de leite da Piá que cortando fizemos um dado ESFERA = usamos uma bola de isopor CONE = chapéu de festa de aniversário PRISMA DE BASE TRIANGULAR = caixa de Toblerone.
 De forma ludica trabalhamos as figuras geométricas e as crianças aprenderam com prazer.

Releituras do Semestre IV Representação do Mundo pelos Estudos Sociais

REPENSANDO O PLANEJAMENTO DE ESTUDOS SOCIAIS Sempre no início do ano letivo os professores se reúnem para verem os conteúdos que serão trabalhados com cada série e o calendário da escola. Trabalho com o 1º e 2º ano do ensino fundamental, com o 1º ano trabalho: "eu", família, sua casa, meios de transportes, trânsito, datas comemorativas. Com os do 2º ano trabalho sua árvore genealógica, suas origens,, educação para o trânsito, o bairro, a nossa cidade, aniversário de Gravataí, nome do prefeito, condições do lugar onde vivem, escola, meios de comunicações, transportes, diferentes profissões, e datas comemorativas. Como trabalho com anos iniciais procuro trabalhar com muita ludicidade quebra cabeça de mapa de Gravataí. Mostro mapa do Rio Grande do Sul, Brasil, África, cultura do nosso estado, , das etnias que formam o povo brasileiro, tratamento do lixo. A escola deve ser um lugar que propicie novos conhecimentos aos alunos, deveríamos fazer mais passeios em museus , pontos turísticos da nossa cidade, da capital, do rio Gravataí. Mostrar para eles diferetes períodos históricos, identificar as mudanças e as permanências que ocorrem em determinado tempo e espaço. Madalena Freire (1997) enfatiza que ao planejar, deve-se sonhar e é nesse instrumento chamado planejamento que professores podem colocar o sonho das aprendizagens que desejam para o grupo de alunos e alunas com que atuam, materializando, no plano de trabalho, suas intenções. O planejamento em estudo sociais, mais do que em qualquer outra área de conhecimento , deve ser flexível, e aberto, porque deve incorporar a dinâmica sociocultural do processo histórico. À escola cabe dar conta de elaborar, de implementar uma leitura crítica, de tornar esse presente mais claro, de instrumentalizar, progressivamente os alunos com ferramentas necessárias para compreender e se posicionar diante desta complexidade.

domingo, 3 de outubro de 2010

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELAS CIÊNCIAS NATURAIS

 Existe uma única representação para o ambiente?
        Um saber é adquirido pela simples transmissão de “quem sabe” para um sujeito que ignora?
        [...] “Conhecer não é apenas reter temporariamente uma  multidão de noções anedóticas ou enciclopédicas para “regurgitá-las”, como  pede o  ensino atual. Saber significa, primeiro, ser capaz de utilizar o que se aprendeu, mobilizá-lo para resolver um problema ou aclarar  uma situação, enquanto o ensino atual impõe a passividade e o tédio, e o aluno, longe de encontrar uma motivação( na falta de uma vocação), apressa-se em esquecer rapidamente tudo, logo após ter sido aprovado no exame”.
[...] “Como pode o aprendente apropriar-se do saber científico? Não há dúvida de que o conhecimento das 'concepções' ou dos 'constructos' dos aprendentes nos parecem ser uma etapa nesse caminho. Porém, ela é limitada; trata-se agora de saber o que pode ser feito com esses constructos. Como enriquecê-los, deslocá-los, transformá-los? Qual o papel dos professores, dos diversos difusores de saberes, bem como dos meios apropriados? “
Giordan e De Vecchi. As Origens do Saber. Artes Médicas.

        Existe uma necessidade de se repensar o currículo nos anos iniciais "em função da lógica do processo de construção deste conhecimento pela criança”. Apontando para a necessidade dos professores conhecerem e entenderem como se dá a aprendizagem espontânea na criança. Sendo que o professor não pode imaginar que sua tarefa é apenas a de transferir para os alunos ao saberes impressos no livro didático. O professor deve lembrar que o aluno carrega consigo uma experiência de vida que deve ser levada em consideração no momento da aprendizagem, qualquer que seja o tempo em que esta ocorre. Sendo assim, torna-se fundamental a formação continuada dos professores.

REVENDO MINHAS PRÁTICAS


Trabalho com a alfabetização há quase dez anos e vi que desenvolvi os dois métodos de alfabetização silabação, e todos os outros métodos que surgiam e sugeriam que a criança aprendia.  Quando fiz o curso de alfabetização no GEEMPA, compreendi as hipóteses da escrita que as crianças passam e fui tentando modificar a minha prática. E agora, aprofundando minha leitura com a Epistemologia Genética de Piaget, mais as pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, compreendi ainda mais o assunto, pois vi que ainda sou muito tradicional. A compreensão dessas idéias promoveu uma revisão do desafio de ensinar a ler e escrever, já que percebi que não basta a criança aprender as letras para associá-las em sílabas e palavras; é preciso desde os primeiros dias de aula, promover esforços para que os alunos  possam tornar-se efetivos usuários da escrita é necessário começar com unidades significativas para a criança.
Posso ampliar a partir de mais compreensão desta leitura que fiz pois entendi que só se torna atraente o que queremos aprender, for significante para nós , no caso  as crianças. A minha abordagem está se modificando a cada dia que passa , vi que aquela  repetição de sílabas não chama a atenção das crianças e a aula se torna uma chatice.
    Participei do Curso de Extensão de Alfabetização aos 6 anos e percebi uma nova assimilação e acomodação no meu desempenho em sala de aula . Procuro fazer minhas aulas cada vez mais atraentes para meus alunos, trazendo idéias inovadoras, construindo juntamente com as crianças jogos, dicionários. Trabalhando com textos variados, músicas, parlendas, receitas. Procuro ainda, compartilhar com as colegas que trabalham com os anos iniciais.