domingo, 3 de outubro de 2010

REVENDO MINHAS PRÁTICAS


Trabalho com a alfabetização há quase dez anos e vi que desenvolvi os dois métodos de alfabetização silabação, e todos os outros métodos que surgiam e sugeriam que a criança aprendia.  Quando fiz o curso de alfabetização no GEEMPA, compreendi as hipóteses da escrita que as crianças passam e fui tentando modificar a minha prática. E agora, aprofundando minha leitura com a Epistemologia Genética de Piaget, mais as pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, compreendi ainda mais o assunto, pois vi que ainda sou muito tradicional. A compreensão dessas idéias promoveu uma revisão do desafio de ensinar a ler e escrever, já que percebi que não basta a criança aprender as letras para associá-las em sílabas e palavras; é preciso desde os primeiros dias de aula, promover esforços para que os alunos  possam tornar-se efetivos usuários da escrita é necessário começar com unidades significativas para a criança.
Posso ampliar a partir de mais compreensão desta leitura que fiz pois entendi que só se torna atraente o que queremos aprender, for significante para nós , no caso  as crianças. A minha abordagem está se modificando a cada dia que passa , vi que aquela  repetição de sílabas não chama a atenção das crianças e a aula se torna uma chatice.
    Participei do Curso de Extensão de Alfabetização aos 6 anos e percebi uma nova assimilação e acomodação no meu desempenho em sala de aula . Procuro fazer minhas aulas cada vez mais atraentes para meus alunos, trazendo idéias inovadoras, construindo juntamente com as crianças jogos, dicionários. Trabalhando com textos variados, músicas, parlendas, receitas. Procuro ainda, compartilhar com as colegas que trabalham com os anos iniciais.

Um comentário:

  1. Querida aluna Marly!

    Tanto o GEEMPA como os demais métodos de alfabetização, não são suficientes se faltar a criatividade do professor, de ir ao encontro da realidade do alunado e de seus anseios, aproveitando os seus saberes.

    Obrigada por sua postagem!

    Um carinhoso abraço,

    Geny

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